Chefe da Bentley: A segunda fase de veículos eléctricos começa por volta de 2027 e a terceira por volta de 2035

bentley-continental-gt-speed-in-gravity-grey | Photo: Green Car Report

A Bentley, tradicionalmente associada a motores potentes e roncos exuberantes, está embarcando em uma jornada audaciosa rumo à eletrificação. Segundo o GreenCarReport a marca britânica anunciou planos ambiciosos para lançar seu primeiro modelo 100% elétrico em 2026, com as primeiras entregas previstas para 2027. No entanto, a transição para a mobilidade elétrica não está sendo tão simples quanto o planejado.

Uma jornada em fases

Segundo Frank-Steffen Walliser, CEO da Bentley, a eletrificação da marca será dividida em fases. A primeira fase, que se inicia com o lançamento do primeiro modelo elétrico, terá como foco a introdução da tecnologia e a adaptação da marca a essa nova realidade.

A segunda fase, prevista para 2027, trará baterias com maior capacidade, proporcionando maior autonomia e tranquilidade aos motoristas. Essa fase é crucial para superar a ansiedade em relação à autonomia, um dos principais obstáculos para a adoção de veículos elétricos.

A terceira fase, prevista para 2035, promete baterias mais leves e uma infraestrutura de recarga mais madura, o que permitirá a utilização de baterias menores e mais eficientes.

Desafios e incertezas

Apesar dos planos ambiciosos, a Bentley enfrenta diversos desafios em sua jornada para a eletrificação. Um dos principais obstáculos é a resistência do mercado de luxo aos veículos elétricos. Muitos consumidores de carros de luxo valorizam a experiência de condução tradicional e o som dos motores a combustão.

Walliser reconhece essa resistência e admite que a aceitação dos veículos elétricos no segmento de luxo ainda é uma incógnita. Essa incerteza levanta dúvidas sobre o compromisso total da Bentley com a eletrificação.

Histórico de hesitações

Esta não é a primeira vez que a Bentley demonstra hesitação em relação aos veículos elétricos. Em 2016, a marca apresentou alguns conceitos elétricos, mas em 2019, após uma mudança de liderança, esses planos foram adiados.

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